Manaus, além de capital do estado do Amazonas, é o maior centro econômico, financeiro e corporativo da Região Norte. A cidade está no meio da maior floresta tropical de todo o mundo, a Floresta Amazônica, e se localiza na junção de dois dos principais rios que formam o Rio Amazonas, o Rio Negro e o Rio Solimões. A arquitetura e a cultura da cidade são pontos de destaque. É a cidade mais populosa de seu estado e a sétima do Brasil. Já foi conhecida como Cidade da Floresta e Coração da Amazônia no começo do século XX. A origem do nome da capital vem da tribo “manaós” que habitavam as áreas dos rios Negro e Solimões.
Conhecer Manaus é se deslumbrar com as surpresas de uma região ímpar, onde a natureza impõe soberania incontestável. Famosa pela biodiversidade da Floresta Amazônica, com rios recheados de peixes e matas onde correm os animais, a capital manauara envolve muitas surpresas. Há quem viaje à cidade apenas em busca de contato com a natureza - os índios conhecem bem -, mas é preciso saber: Manaus e seus arredores têm muito mais que fauna e flora.
É bem verdade que, depois de conhecer igarapés e igapós, admirar as mudanças nos rios e ver o belo encontro das águas — onde a água barrenta do Rio Solimões fica lado a lado com a água escura do Rio Negro sem se misturar —, qualquer um estaria convencido de que é o destino ecoturístico perfeito. Quem conhece o centro histórico da cidade, no entanto, se apaixona pelos edifícios históricos bem preservados, símbolos da glória do Ciclo da Borracha.
Charmosa, histórica e surpreendente, Manaus quebra paradigmas e dilui preconceitos. Uma cidade onde o povo não tem traços marcados - o índio se mistura com o branco, que se mistura com o negro… que se transforma num sotaque misturado e gostoso de ouvir. Vá, descubra o que é Caprichoso, Garantido, curumim e x-caboquinho! Explorar Manaus é como descobrir um novo país, com a vantagem de ser nossa terra, nosso povo.
Você pode começar o turismo no centro da cidade, visitando o Teatro Amazonas que é lindíssimo.
Rio Nego, acorde cedinho e programe o passeio de barco até o “encontro das águas”, como é chamado o encontro dos rios Negro e Solimões.
Canoa pelos igarapés são pequenos riachos que se formam no coração da selva, devido ao volume de água dos grandes rios. Quando o rio se enche, é possível navegar nos canais com canoa ou voadora – lanchas pequenas que conseguem penetrar nestes riachos. Caso não seja a época do Igarapé, busque fazer os passeios na selva a pé. Mas de qualquer jeito, vá para o meio do mato!!!Os mais aventureiros podem procurar fazer o Stand up Paddle, aquele surf estilo canoa, com remo e tudo.
Também na Selva, vá atrás de uma experiência nos hotéis de selva, possuem decoração e arquitetura rústicas e promovem uma experiência em contato direto com a natureza. Você poderá ver os macacos na janela do seu quarto, acordar ao som das araras, e dividir o seu espaço com animais silvestres. Tudo é ecologicamente correto, portanto, você deverá respeitar ao máximo a natureza nestes lugares. O legal é que nestes lugares a experiência selva será realmente o mais próximo da natureza possível, já que estes hotéis foram pensados para proporcionar ao visitante uma imersão na amazônia. Não espere conforto e alto luxo, o forte daqui é a vida selvagem.
Se você tiver com tempo pode ainda visitar o arquipélago das Anavilhanas: ilhas fluviais no meio do Rio Negro, são cerca de 400 ilhas no meio do rio! Nas Anavilhanas poderá ver os botos vermelhos (cor de rosa como a gente chama), conhecer Novo Airão, ver muito artesanato indígena, contemplar um nascer do sol fora do comum e se divertir muuuito em todo o trajeto.
Pode ter certeza que não vai falta coisas para fazer!
A comida regional é uma atração por si só, supervariada e riquíssima em alimentos encontrados na natureza - afinal, não faltam por lá frutos e peixes.
A melhor maneira de começar a conhecer os sabores amazonenses é ir a um café regional - o da Joelza. Ao olhar tudo que se pode pedir, você começa a entender porque a cozinha do estado faz sucesso. As opções são inúmeras: bolo de macaxeira, banana frita, cuscuz com manteiga, pupunha, pé de moleque (nada tem a ver com o tradicional pé de moleque das festas juninas), tapioca com tucumã e queijo, pamonha doce com castanha ou o tradicional x-caboquinho, feito com tucumã (fruta muito utilizada na região).
As frutas estão presentes a todo momento na mesa do manauara, seja nas inúmeras qualidades de sucos, como acompanhamento no almoço ou nos sorvetes variados da Glacial, a mais conhecida sorveteria da cidade.
O tacacá uma espécie de sopa de tucupi com goma de mandioca e camarões - é uma das comidas que mais fazem sucesso em Manaus.
Os peixes, peça fundamental na mesa de quem vive no Norte, são simplesmente deliciosos e completamente diferentes dos peixes de água salgada. Macios e sempre bem preparados, até quem não gosta de peixe começa a se interessar pelos pratos manauaras. Tucunaré assado, pirarucu de casaca e costela de tambaqui são pratos superpopulares nos cardápios, que possuem preços acessíveis em toda a cidade. Seja nos restaurantes simples ou no renomado Banzeiro, é um destino para comer bem, sem pesar no bolso.
Entre outros pratos diversos.